O LIVREIRO

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Noticias da revista canavieiros

.: Últimas Notícias :.

» Indústria aposta que vendas de fertilizantes ficarão estáveis no ano
» Usina Rio Pardo estima moer 1,2 milhões de toneladas de cana
» Bunge centra aportes em açúcar e álcool
» Preços futuros da soja fecharam em alta na quarta-feira
» Fundação Pró-Sementes confirma que transgênicos têm maior facilidade de manejo
» Brasil é o terceiro maior produtor de alimentos transgênicos
» Soja promete aquecer mercado futuro
» Preço agrícola subirá até 30%, prevê estudo
» Site da UNICA divulga ranking de produção da safra 2008/09
» Usinas da região dominam ranking

.: Notícias anteriores :.
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CANA*
São Paulo - Maio/2009
Vl.ATR Consecana¹ 0,2884
Preço Cana Campo² R$31,49
Preço Cana Esteira² R$35,18
* Preço sugerido p/ parceria
¹ R$/kg de ATR acumulado
² R$/ton
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AÇÚCAR
Preço Diário*
(CEPEA/ESALQ/USP)
Açúcar R$/ Preço
Cristal 50kg 42,22
Ref. Amorfo kg 1,12
Cristal Emp. 5kg 5,06
LIFFE (US$/t) CSCE (US$¢/lp)
Ago/09 428,10
Jul/09 14,86
Out/09 438,30 Out/09 15,90

Dez/09 445,30 Jan/09 16,51

Açúcar Cristal Especial
São Paulo (BM&F)
Vencimento US$/sc50kg Data
Jul/09 18,50 15/06

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ÁLCOOL
Preço Médio Semanal à vista
(CEPEA/ESALQ/USP)
Álcool R$/litro Data
Anidro 0,6818 08/06 - 12/06
Hid. Comb. 0,5909 08/06 - 12/06
Hid.Out.Fins 0,6139 08/06 - 12/06
São Paulo (BM&F)
Vencimento US$/m3 Data
- -
-


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abertura
fechamento
variação

dólar
1,96
1,97
0,56%

bolsa
51045
50903
-0,27%

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PR RS SP GO MT MS MG
Algodão 38.69 - - 38.55 36.40 38.36 38.14
Arroz 34.79 25.35 35.00 - 30.12 - -
Bovino 74.32 2.50 80.72 72.98 67.05 73.44 71.43
Café 3.54 - - - - - 244.00
Milho 17.62 18.17 19.62 17.17 12.26 17.44 18.14
Soja 46.45 46.11 47.93 43.47 40.71 45.99 44.11
Trigo 27.53 24.23 30.00 560.00 - 458.75 560.00
Trigo/RS Preço 1Ton Trigo/MS Ton Bovino/RS Kg vivo

quarta-feira, 17 de junho de 2009

COLHEDORA DE CANA DA CASE

A história das colhedoras de cana da Case IH começou na Austrália há mais de 50 anos com os irmãos Toft. Na década de 70, em parceria com a Dedini, fundaram uma segunda fábrica no Brasil, uma vez que na época o país já era o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo e sua indústria sucroalcooleira dava os primeiros passos em direção à mecanização.

Com a incorporação de ambas as fábricas no ano 2000, pela CNH Latino Americana, a fábrica de Piracicaba ganhou um novo impulso. Ciente do potencial produtivo do país, a Case IH, recentemente, decidiu concentrar toda a sua fabricação de colhedoras de cana no Brasil.

Com investimentos maciços em tecnologia, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, hoje, a fábrica de Piracicaba é responsável por toda a produção de colhedoras de cana da Case IH no mundo. Cerca de 70% das máquinas produzidas serão exportadas para o continente americano, Ásia, África e Oceania, fazendo do Brasil a plataforma mundial de produção de colhedoras de cana.



Modelos Potência Tipo do Rodado Altura do Despontador
7000 335 cv (246 kW Pneus 3600 mm
7700 335 cv (246 kW) Esteira 3600 mm






1 - Discos de Corte Lateral (opcional)
Com 8 facas e com ajuste hidráulico de posição, cortam as pontas das canas emaranhadas e presas que não foram separadas pelos divisores de linha, evitando que as soqueiras sejam arrancadas do solo.

2 - Divisores de Linha
Levantam e separam a linha de cana que esta sendo colhida das linhas adjacentes, de uma forma mais suave, minimizando os danos à soqueira.
Cada divisor de linha é composto por dois cilindros que giram em sentidos opostos, fazendo a separação das linhas.

3 - Despontador
Corta a palha da ponta e o palmito da cana, espalhando-os uniformemente sobre o solo.
Triturador (opcional) - além de cortar, tritura a palha e o palmito em pedaços de 100 mm.
4 - Extrator Primário
Faz a limpeza dos toletes, retirando a palha e outras impurezas.
Possui hélice com novo design revolucionário antivortex.

5 - Extrator Secundário
Faz uma segunda limpeza dos toletes, retirando a sujeira remanescente e assegurando uma cana mais limpa.

6 - Flap
Direciona a descarga dos toletes de cana, auxiliando na conformação da carga.

7 - Elevador Giratório
Conduz os toletes através da esteira até o extrator secundário.
Possui base perfurada para permitir a saída de terra e outras impurezas.
8 - Bojo
Recebe os toletes de cana que saem do picador e alimenta a esteira do elevador.

9 - Mesa do Elevador
Faz o giro do elevador para a descarga, numa amplitude de até 85º para cada lado.
Sistema de giro da mesa do tipo Back Hoe.

10 - Rolos Alimentadores
Transportam e distribuem horizontalmente o feixe de cana até os rolos picadores.
São fundamentais na limpeza da terra do feixe de cana
11 - Rolos Picadores
Corta a cana e lança os toletes na câmara do extrator primário.
Rolos com 3 ou 4 facas

Rolo Tombador
Orienta e inclina o feixe de cana a ser cortado, facilitando a operação de corte e a alimentação da máquina.
Ajustado hidraulicamente de dentro da cabine.

Rolo Levantador
Levanta o feixe de cana cortado pelo corte de base, orientando o feixe para o interior da máquina até os rolos alimentadores.
Tem aletas vazadas para possibilitar a retirada de grande parte da terra presa à cana cortada.

Corte de Base
Corta a cana ao nível do solo, conduzindo sua extremidade inferior ao rolo levantador.
Auto Tracker (opcional) - controlador automático da altura do corte de base.







1 - Novos Divisores de Linha 45º
O novo divisor de linhas a 45º tem melhor performance, principalmente, em cana deitada, promovendo o levantamento e a separação das linhas de cana, de uma forma mais suave e eficiente.

Levantam e separam das linhas adjacentes, a linha de cana que está sendo colhida, de uma
forma mais suave, minimizando danos à soqueira.
Cada divisor de linha é composto por dois cilindros que giram em sentidos opostos, fazendo a
separação das linhas.
Possui facas verticais que evitam o enrolamento de palhas e ervas daninhas nos divisores,
evitando paradas para limpeza.
Sua ponteira removível gira junto com o divisor, melhorando a operação de levantamento da cana.
Essa ponteira substitui a antiga sapata deslizante, movimentando menos solo, minimizando a
entrada de terra, reduzindo as impurezas minerais e o desgaste da colhedora.

2 - Rolo Tombador com Ajuste Hidráulico de Posição
A incidência e o volume de chuvas, os ventos fortes, as variedades de canas pesadas ou de primeiro corte são fatores que desafiam a mecanização do corte de cana.
Esses fatores podem acamar a cana de forma aleatória e imprevisível ao longo do canavial, fazendo com que o operador tenha que ajustar com freqüência o ângulo de trabalho do rolo tombador.

Este rolo tombador (exclusivo) permite ao operador ajustar continuamente o ângulo de inclinação
do rolo a partir de um botão elétrico na cabine, sem paradas e sem esforço.

3 - Corte de Base
Formado por discos com cinco lâminas substituíveis.
Corta a cana ao nível do solo.
Corte perfeito. Assegura o melhor aproveitamento da lavoura e garante as condições
agronômicas propícias para uma boa rebrota, com uma boa produtividade nas safras futuras.
Auto Tracker (opcional) - o melhor sistema de controle automático da altura do corte de base. E
o único que trabalha com referência de pressão e altura do cortador. Garante melhor
sensibilidade e velocidade de resposta, promovendo um corte mais preciso e uniforme e
reduzindo perdas e danos à soqueira.
4 - Rolo Levantador
Levanta o feixe de cana cortado pelo corte de base, orientando o feixe para o interior da
máquina.
Tem aletas vazadas para possibilitar a retirada de grande parte da terra presa à cana cortada.

5 - Rolos Alimentadores
Transportam a cana até os rolos picadores.
O movimento dos rolos, além de transportar o feixe de cana, o distribui uniformemente e ainda
auxilia a limpeza da cana.
Os rolos alimentadores superiores são flutuantes para facilitar a passagem de um feixe mais
volumoso. Isso evita paradas por embuchamento.

6 - Picador
Em mecanização de corte de cana, a densidade de carga e a limpeza da cana são fatores fundamentais. Quanto menor o tolete, maior a quantidade de cana transportada.
A Case IH desenvolveu um rolo picador com 4 facas de 15 polegadas, que permite um aumento significativo na densidade de carga, sem aumento de perdas por estilhaço.
Testes realizados comprovaram um aumento de 14% na densidade de carga no rodotrem e 18% no treminhão, se comparado ao sistema com 3 facas.



1 - Despontador e Triturador

Em regiões onde a decomposição da palha e do palmito é rápida, recomenda-se o uso do despontador.
Em regiões onde essa decomposição é lenta, a qual pode atrapalhar a rebrota e as operações de tratos culturais, recomenda-se o triturador, que produz um material mais fragmentado com distribuição mais uniforme.

Tem a função de separar a palha da ponta e o
palmito da cana e espalhá-los uniformemente pelo
solo, de forma a não atrapalharem a rebrota ou a
operação de preparo do solo.
Triturador (opcional) - além de cortar, tritura a palha e
o palmito em pedaços de 100 mm.


2 - Disco de Corte Lateral com Ajuste Hidráulico de Altura (opcional)
Um dos diferenciais das colhedoras de cana Case IH está no seu disco de corte lateral com 8 facas, que garante melhor performance no corte.
Ele é o único sistema de corte lateral do mercado que possui ajuste hidráulico de posição. Assim, da cabine, o operador ajusta a altura dos discos, de acordo com as condições de colheita. Isso aumenta a performance e minimiza as perdas por arrancamento das soqueiras.

Ele corta as pontas das canas emaranhadas e presas que não foram separadas pelos divisores
de linha, evitando que a soqueira das linhas adjacentes sejam arrancadas do solo.


Extrator Primário
Conjunto composto por uma hélice antivortex, um motor hidráulico e um capuz plástico bipartido. Sua função é separar a palha dos toletes.
Mais um diferencial da Case IH: o operador não precisa sair da cabine para ajustar a rotação do extrator - basta girar um botão no console.
Além disso, o capuz do extrator tem ajuste hidráulico de posição - feito da cabine - independentemente da posição do elevador, evitando que a palha seja arremessada na direção do elevador, em situações adversas, como vento lateral.
O Sistema Antivortex melhora o fluxo de ar na câmara do extrator primário. Com isto foi possível reduzir a velocidade de trabalho do ventilador, de 1300 rpm para 850 rpm, em média.
Sistema Antivortex:

Elimina 100% do efeito vortex.
Reduz em aproximadamente 50% as perdas por estilhaço
Reduz a potência de trabalho, necessária para o extrator primário, em cerca de 30 cv.
Reduzindo o consumo de combustível da colhedora.


Extrator Secundário

Localizado no final do elevador giratório, ele é formado por um capuz e por uma hélice.

Tem a função de fazer a segunda limpeza dos toletes,
retirando a sujeira remanescente e assegurando uma
cana mais limpa.


Cabine - Compartimento do Operador
A cabine da colhedora de cana da Case IH, que sempre foi superior em conforto, acabamento e segurança para o operador, é basculante, o que melhora ainda mais a sua funcionalidade. Esse basculamento facilita a manutenção do motor e de outros componentes internos.
O piso da cabine está ao nível das portas, o que facilita a limpeza. Os comandos e instrumentos são ergonomicamente posicionados. Além disso, seus amplos vidros e os retrovisores oferecem visibilidade de 360º.


Auto Tracker
Sua finalidade é facilitar a operação. Uma vez calibrado, o operador não precisa mais se preocupar com o ajuste da altura de corte em operação.

Ajuste automático da altura de corte através de
sensores de pressão e altura.
Garante o corte na altura ideal.
Opcional - disponível para as colhedoras Case IH Série
7000 a partir dos modelos de 1999.

Pais quer combater trabalho escravo

Usinas assinam na semana que vem um acordo com o governo para garantir condições mínimas de trabalho no setor de cana-de-açúcar. Ontem, na Organização Internacional do Trabalho (OIT), Lula anunciou o entendimento, em um sinal para a comunidade estrangeira de que o setor do etanol está tentando atender às exigências de importadores. A esperança do Brasil é a de dar uma demonstração de que começa a lidar com a questão do trabalho escravo no País, principalmente na produção de etanol.

Desde a expansão do biocombustível, o Brasil vem sendo atacado pelas questões sociais envolvidas na produção da cana. ONGs e governos europeus alertaram que não aceitariam a importação de etanol que viesse de trabalho degradante ou escravo. Na Europa, deputados já sugeriram a criação de cláusulas trabalhistas e sociais para importar o etanol. O governo brasileiro julga que parte dessa preocupação com os trabalhadores da cana seja apenas um desculpa para legitimar medidas protecionistas.

Mas o próprio governo já admitiu existir o trabalho escravo no setor da cana, e isso é algo que precisa ser superado. "Apostamos no diálogo social para humanizar o trabalho", disse Lula, em discurso a mais de 3 mil pessoas na Assembleia Geral da OIT. "Na próxima semana, vamos assinar - trabalhadores, empresários e governo - um acordo histórico para aperfeiçoar as condições e as relações de trabalho na cana. O trabalho no setor vai se tornar muito mais digno e seguro. E a produção brasileira de biocombustíveis estará cada vez mais cercada de garantias trabalhistas, ambientais e de segurança alimentar", afirmou Lula.

Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, o acordo foi sugerido a 413 indústrias do setor, sendo 248 unidades mistas (fabricantes de açúcar e etanol), 15 que produzem açúcar e 150 que produzem etanol. Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, o acordo estabelecerá 18 critérios que usinas terão de cumprir para empregar seus trabalhadores no corte.

"Essas exigências incluem salários decentes, equipamentos de proteção, alimentação adequada", disse Lupi. O acordo ainda é voluntário. Mas as empresas que aderirem vão ganhar um selo de qualidade que vai credenciar inclusive as eventuais exportações de etanol.

"Isso é para convencer os europeus de que podem tranquilamente comprar etanol. O que queremos é criar uma situação para acabar com o trabalho escravo", disse Lupi. Segundo ele, será exigida uma média de renda acima do salário mínimo. O cumprimento da exigência será fiscalizado pelo Ministério do Trabalho, que vai distribuir o selo de qualidade e ainda punir empresas.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Usinas trocam etanol pelo açucar

A alta nos preços do açúcar motivada pela queda na produção mundial está ajudando o setor sucroalcooleiro a escapar da crise. Nesta safra, pela primeira vez em quatro anos, as usinas estão reduzindo a produção de álcool e destinando mais cana para fazer açúcar. A boa cotação do produto brasileiro, que acumula alta de mais de 50% na atual safra em relação à anterior, vai garantir uma receita extra de US$ 2 bilhões (cerca de R$ 4 bi) apenas com as exportações.

De acordo com Plínio Nastari, presidente da Datagro, uma das principais empresas de consultoria do setor, o Brasil vai exportar 20% mais de açúcar este ano, com um valor entre 15% e 20% maior que no ano passado. A receita deve subir de US$ 5,48 bi para US$ 7,57 bilhões. A produção brasileira, na safra atual em relação à anterior, subirá de 31,1 milhões de toneladas para 35,9 mi/ton, conforme a previsão da Datagro. Já as exportações crescem de 20,4 mi para 24,5 mi/ton.

Nastari conta que os preços reagiram à queda na produção nos principais mercados produtores. A Índia, que havia produzido 26,4 milhões de toneladas na safra 2007/08, produziu apenas 14,5 milhões na última safra. Como o ciclo produtivo da cana naquele país é muito curto - 18 meses, enquanto no Brasil chega a 72 meses - a elevação nos preços do trigo, milho e algodão levou muitos produtores a migrarem para essas culturas. A Índia consome 22,5 milhões de toneladas e foi obrigada a importar açúcar. Outros países estão com estoques baixos: o México reduziu a produção em 3,1 milhões de toneladas e a China, em 2,3 milhões.

No momento, segundo Nastari, o Brasil é o único país com crescimento significativo na produção e exportação de açúcar. "Mesmo assim, esse crescimento é insuficiente para fazer frente ao déficit mundial." Como as usinas brasileiras têm tecnologia para adaptar rapidamente seu mix, a produção foi ajustada para atender à maior demanda. Ele explica que a matéria-prima do açúcar e do álcool é a mesma: o caldo extraído da cana na moagem. A partir daí, a produção se diferencia por uma decisão da empresa que leva em conta o mercado. A produção de álcool, que em 2008 absorveu 60,4% da cana moída, este ano vai se limitar a 57,2% - o restante irá para o processo de cristalização.

"Os preços do açúcar vão se manter elevados porque o déficit mundial não será suprido rapidamente", prevê o presidente da Datagro.

É no que acredita também o vice-presidente comercial da Cosan S/A, Marcos Lutz. O maior grupo sucroalcooleiro do mundo direcionou 55% da sua produção para o açúcar. "O porcentual equivale à nossa capacidade máxima para esse produto", disse Lutz. Nesta safra, o grupo vai moer 56 milhões de toneladas de cana, 12 milhões a mais que na anterior. Tradicionalmente a Cosan é grande produtora de açúcar, mas em anos recentes, de olho no crescimento do mercado de etanol, a empresa ampliou a participação do álcool em seu mix.

A companhia produz 4,3 milhões de toneladas de açúcar e 2,2 bilhões de litros de álcool. Em Goiás, a Cosan tem uma planta exclusiva para etanol e a destilaria Gaza, em Andradina (SP) foi expandida para fabricar mais álcool. O problema é que, neste momento, o preço do álcool está muito baixo, segundo Lutz. "Está abaixo do custo de produção, por isso o açúcar é importante, pois equilibra a conta."

O bom preço dessa commodity, no entanto, não significa o fim da crise no setor, na opinião do executivo. "As destilarias que só produzem álcool estão em sérias dificuldades." As previsões da Datagro indicam uma redução nas exportações de álcool de 4,85 bilhões de litros para 4 bilhões. Entre as causas estão a queda na cotação do petróleo e as barreiras à exportação para os Estados Unidos.

Pode haver aumento moderado na produção apenas para atender o mercado interno. A médio prazo, segundo Nastari, deve haver uma convergência positiva de preços, com a redução na diferença de preços entre o açúcar e o álcool. Ele disse que o setor ainda vive uma ressaca dos últimos dois anos em crise, com o endividamento elevado e alta no custo de produção. "Mas o momento é de transição para melhor. As margens de ganho voltaram para o açúcar e devem voltar também para o álcool, possivelmente em agosto ou setembro deste ano." Ele compara a situação do setor a um avião em queda que se estabiliza e começa a retomar a ascendente. "Não dá para dizer que é tudo róseo, mas o pior já passou."

Brasil precisa provar que etanol é sustentável, diz Bill Clinton

São Paulo - Convidado de honra do Ethanol Summit 2009, o ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton falou o que ninguém queria ouvir em um evento feito para promover o combustível no mercado internacional. Na avaliação dele, o Brasil ainda precisa provar para o mundo que é capaz de produzir combustível renovável de forma sustentável.

"Se o mundo resolver ajudar o Brasil e importar mais etanol para resolver seu problema, poderemos aumentar a devastação da Amazônia", disse o ex-presidente, deixando a plateia meio desconcertada. Horas antes, representantes do setor davam como superada a polêmica sobre o impacto da cana-de-açúcar na Amazônia.

A palestra de Clinton foi a mais esperada do evento, que mais cedo contou com as presenças da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff; do governador de São Paulo, José Serra; do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab; e do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, entre outros convidados.

Apesar da crítica, Clinton afirmou que o mundo já conhece o potencial do etanol feito da cana-de-açúcar, muito mais eficiente que os combustíveis feitos de outras fontes primárias, como o milho, nos Estados Unidos. Por isso, ele acredita que o Brasil precisa tomar algumas medidas que assegurem a sustentabilidade do combustível. "A partir daí vocês terão uma aceitação muito melhor no mundo." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

sexta-feira, 5 de junho de 2009

DIRIGINDO A COLHEDORA

(A) Cuidadosamente, olhe para frente, para trás e para os dois lados da colhedora.
(B) Veja se não há ninguém ao redor da colhedora.
(C) Veja se o elevador não está virado para um dos lados. Centralize o elevador, a não ser que a máquina precise dele virado para servir de contrapeso em terreno inclinado.
(D) Veja se há altura suficiente sobre a colhedora para a passagem do elevador e do despontador.
(E) Veja se os discos de corte de base estão suficientemente suspendido em relação ao solo.
(F) Veja se os divisores de linha não estão tocando o solo.
(G) Soe a buzina alertando todos que estejam perto da máquina.
(H) Ligue o motor da maneira correta.
1- Posicione o acelerador a meio caminho (1600 RPM).
2- Para andar em frente, mova gradualmente a alavanca de tração da posição neutro para frente. Isto fará a colhedora se mover para frente.
3- Para parar a colhedora, desloque gradualmente a alavanca de tração para a posição neutro.

CUIDADO: NÃO PARE A COLHEDORA RAPIDAMENTE MOVENDO A ALAVANCA DE TRAÇÃO PARA A POSIÇÃO NEUTRO COM UM MOVIMENTO BRUSCO.

4- Se desejar andar para trás, mova gradualmente a alavanca de tração neutro para trás. Isto fará a colhedora andar em marcha-a-ré.
Guie a colhedora pelo volante e ajuste a velocidade desejada movendo a alavanca de tração mais para trás ou mais para frente.

5- Para parar a colhedora quando se está andando em marcha-a-ré, retorne a alavanca de tração para a posição neutro.

CUIDADO: NUNCA MUDE O SENTIDO DE DESLOCAMENTO DA COLHEDORA ABRUPTAMENTE. SEMPRE TRAGA A ALAVANCA NA POSIÇÃO NEUTRA, PARE A COLHEDORA E AI ENTÃO DETERMINE O NOVO SENTIDO DO DESLOCAMENTO.

DESLIGANDO O MOTOR

Alivie o motor gradualmente colocando o acelerador à meio caminho do seu curso. Deixe o motor nesta condição por 5 minutos e então traga o acelerador todo para trás, dando ao motor uma rotação de 1000 RPM, marcha lenta. Mantenha essa rotação por 1/2 minuto.

Volte a chave na posição OFF para desligar o motor.
Se o motor é desligado abruptamente antes dele rsfriar, a vida útil será enormemente reduzida. Nunca desligue o motor abruptamente, exceto em casos de emergência.