O LIVREIRO

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Especialistas discutem o futuro da agroenergia na Agrishow



Feira é um centro de discussões sobre mercado e tendências na agriculturaSebastião Garcia | Ribeirão Preto (SP)
Atualizada às 20h20min

Muito se diz que a Agrishow é a vitrine do que há de mais novo em tecnologia da indústria de máquinas e que é a grande oportunidade de negócios para o setor. Além disso, a feira é também o centro de discussões sobre mercado e tendências na agricultura. Uma das discussões aconteceu nesta terça, dia 27, no fórum sobre o futuro da agroenergia, que reuniu especialistas em Ribeirão Preto.

Matéria-prima é o que não falta na região quando o assunto é agroenergia. Das terras do interior de São Paulo saem boa parte da produção de etanol do Brasil, e de energia também, como faz esta usina em Sertaozinho, a 35 km de Ribeirão Preto. A produção com bagaço da cana chega a 70 mil megawatts por ano, o suficiente para abastecer uma cidade de 100 mil habitantes. A usina tem 60 anos. Há pouco mais de 20, os empresários aproveitam o bagaço e fornecem energia até para o sistema nacional, quer dizer, daqui sai também a luz que chega na sua casa. É um privilégio pra quem está estrategicamente bem situado.

— O Brasil é imbativel na produção de etanol e também de bioenergia — diz o diretor industrial Jairo Baldo.

Cerca de 85% da produção brasileira de cana fica na região centro-sul do país.

O presidente da Organização de Plantadores de Cana do Centro-sul, Ismael Perina, participou nesta terça na Agrishow do fórum sobre o futuro da agroenergia no mundo. Além do potencial da produção brasileira, os especialistas falaram das vantagens da cana em relação ao milho na produção de biodiesel, por exemplo, e do desafio de quem fornece matéria-prima como o Brasil, em manter o ritmo de crescimento que o mercado quer.



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